
Especial: O auxílio de alguém para direcionar atletas em investimentos é comum na Europa e está cada vez mais popular no Brasil
O futebol é um forte meio de ascensão social para quem consegue vencer as difíceis etapas em busca de um “lugar ao sol”. Pessoas humildes se tornam, de uma hora para a outra, verdadeiros milionários. Porém, por falta de assessoria devida e desconhecimento, às vezes toda a fortuna desaparece. Vários são os exemplos de grandes jogadores do passado que viveram seus últimos dias na miséria por não terem cuidado direito de suas finanças.
Lenta e gradualmente, este panorama está mudando. A figura do educador financeiro vem ganhando força entre a boleirada que atua nos principais centros de nosso futebol. E sua função é de toda relevância para os que sabem o quão curta é a carreira dentro dos gramados. Enquanto ainda acompanhamos atletas gastando dinheiro desenfreadamente com certas futilidades, outros pensam além.
Mas o que isso tem a ver com o chamado campo e bola? Ora, pergunte a si mesmo se você conseguiria trabalhar da melhor maneira possível tendo de lidar com problemas financeiros. Empresas que auxiliam os atletas a tomarem decisões de investimento ajudam os boleiros a renderem melhor em campo pelos seus respectivos times. No Brasil, uma das principais no segmento é a TopSoccer, que iniciou as atividades cuidando das finanças de atletas do esporte olímpico, antes de entrar de vez no futebol.
A empresa já possui clientes em vários Estados do Brasil e mundo afora. Dentre os mais famosos estão Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, heróis do Cruzeiro nas últimas temporadas, e que, de maneira surpreendente, deixaram o país para atuarem em centros considerados menore: Emirados Árabes e China, respectivamente. Antes dos ídolos celestes rumarem a Ásia, receberam um relatório bem detalhado sobre como funcionam as questões econômicas por lá.
“Nós preparamos todas as informações sobre o país de destino: como é a economia, a tributação. Com isso, ajudamos de certa forma o jogador a tomar a melhor decisão pessoal. As propostas que chegam destes mercados (asiáticos) geralmente são muito boas. O desafio é conseguir informações corretas, seguras, para repassarmos aos clientes. Buscamos as fontes mais confiáveis para termos informações certas, estudamos muito para oferecermos segurança para os nossos clientes”, afirma a Goal Brasil o educador financeiro Marcelo Claudino, dono da TopSoccer.
“Emirados Árabes e China são lugares com características bem diferentes, cada um com sua forma de tributar o capital e legislações comparativamente bem distintas. Então, buscamos as fontes mais confiáveis para termos informações certas, estudamos muito para oferecermos segurança para os nossos clientes”, lembrou Marcelo, já que, muitas vezes, um atleta assina com um time sem ter noção de quanto terá de pagar em impostos.
Fonte: Goal